Em janeiro/2014 fui à livraria
comprar um livro específico, que seria um presente. Vira e mexe olhando os
livros me deparei com um título que me chamou a atenção: As Violetas de Março da Sarah Jio. Na impulsividade acabei comprando o livro apenas pelo
nome. Flores me atraem, o mês de março é meu aniversário.
As Violetas de Março fala sobre
Emily Wilson, uma escritora nova iorquina bem sucedida que acaba de sofrer uma
decepção amorosa. Após anos de casamento a relação se dissolve e ela então vai
para Bainbridge Island, uma ilha com pouco mais de 10 km de comprimento, onde sua
tia vive, em busca de momentos de paz, e a espera das lágrimas as quais ainda
não havia conseguido derramar.
A ilha é marcada por histórias
profundas e às vezes até mesmo obscuras das quais se evita conversar. Uma
história específica envolve a vida de Emily e todo o seu histórico familiar.
Com descrições profundas dos locais e frases reflexivas a autora Sarah Jio consegue
prender o leitor de forma inexplicável.
O livro exige atenção ou não
conseguirá absorver todos os fatos que acontecem tão rápida e misteriosamente.
Classificado como um romance, até a metade do livro você pensará que se trata
somente de mais um drama com o suspense sob o passado da família de Emily,
porém no ponto em que começa a se desvendar todo o passado você percebe que o
drama é apenas uma consequência do grande romance que se encontra nesse livro.
Com uma semana e lágrimas nos
olhos terminei de lê-lo. Ele aquece o coração em meio a tantas coisas que
congestionam o nosso dia a dia. As Violetas de Março traz ao leitor um
aconchego e o sentimento de que o amor verdadeiro nunca morrerá.
E por mais uma vez, não só não me
decepcionei como também me apaixonei pelo livro perdido em meio à livraria com
uma capa bonita e um nome que me trouxe um eterno sentimento de pessoalidade.
E para finalizar uma pequena
citação que muito me agradou:
“Não sei como descrever isso além de dizer que era como se a própria vida houvesse sido sugada para fora dela. Eu podia ver em seus olhos. Ela havia mudado.”
Resenha > Gabrielly Alves